terça-feira, 12 de maio de 2009

Lixo Tecnológico

O homem, ao longo dos anos, vem criando os mais diversos tipos de bens, os quais, em sua maioria, são produzidos com tecnologia digital. São eletrodomésticos, eletrônicos, telefones celulares, computadores, entre outros, que ganham as casas dos consumidores.

Se utilizarmos como exemplo os computadores, estudos apontam que até 2004 já eram mais 325 milhões em funcionamento no mundo e todos com vida útil de aproximadamente 2 anos, período depois do qual são descartados e substituídos por outros com tecnologia mais avançada.

E em face dessa renovação que acontece em larga escala, os resíduos desses bens acabam se acumulando na natureza. Quem de nós não possui em um canto qualquer de casa um telefone celular que não usa mais, um mouse ou um teclado que não funcionam?

Ocorre que esse acúmulo pode acarretar danos irreversíveis, isso porque os elementos que compõe esse tipo de produto são extremamente nocivos ao homem e ao meio ambiente, podendo comprometer o bem-estar da população.

Equipamentos eletrônicos como monitores, impressoras, aparelhos de som, entre outros, são fabricados com materiais tóxicos, entre eles metais como: chumbo, manganês, mercúrio, alumínio, níquel, cobalto, cobre, ferro, zinco, etc., que podem causar diversos males caso depositados de forma irregular na natureza.

Preocupados com a destinação desse tipo de material, países como o Japão, França, Suécia, Alemanha e Estados Unidos, onde o movimento ambientalista é mais forte, estimulam a reciclagem.

Por óbvio que o interesse pela sucata tecnológica tem motivos econômicos, mas o pensamento predominante é com a preservação ambiental. Isso porque nesse caso preservar não significa apenas conservar, mas assegurar a continuidade das espécies que habitam este espaço.

É a preocupação com a sustentabilidade, palavra que não pode faltar dentro de qualquer empresa, instituição ou órgão que vise à qualidade de vida dos indivíduos. É a palavra chave de políticas sérias, voltadas à responsabilidade social e comprometidas com a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.

Isso porque o homem passou séculos da história usufruindo o meio ambiente da maneira que melhor lhe convinha. Hoje, consciente da necessidade de lutar pela sua sobrevivência, busca meios de recuperar e fazer prosperar o espaço em que vive.

Para melhor ilustrar a questão e compreender a importância da reciclagem, apresentamos os dados abaixo:

- São mais de 10 milhões de computadores em funcionamento no Brasil;

- O crescimento nas vendas de notebooks entre os anos de 2006 e 2007 é de 211%, e estes números crescem a cada ano;

- são mais de 30 elementos químicos existem nesses equipamentos;

- 2% de todas as emissões de CO² na atmosfera provêm da produção e utilização de computadores;

- 94% dos componentes dos computadores são recicláveis.

Assim sendo, e também preocupada com o bem estar da coletividade, a Alph@ Lixo Digital se propõe a realizar um serviço de coleta e destinação ambiental de resíduos tecnológicos, ou seja, dar o destino ecologicamente correto aos equipamentos eletrônicos, de informática e de Telefones Celulares que se tornaram obsoletos e descartáveis, para que os mesmos não se acumulem na natureza e causem danos ao meio ambiente.

Alph@ Lixo Digital localizada na Rua Felipe Schimidt, 735, centro na Cidade de Joaçaba/SC. Encontra-se aberta para o recebimento dos respectivos materiais no horário das 8h15m às 12h e das 13h30m as 18h de segunda a sexta-feira e aos sábados das 8h as 12h da manhã. Maiores informações pelo fone (49) 3521-3033 e pelo celular (49) 9976-4530 ou (49) 8426-1033 ou ainda e-mail: lixodigitaljba@hotmail.com, msn: lixodigital@hotmail.com, skype: lixodigital

Efeitos Tóxicos de Alguns Componentes do Lixo Eletrônico na Saúde Humana

Arsênio
Sistema respiratório: insuficiência pulmonar, traqueobronquite, tosse crônica e fibrose intersticial difusa.

Sistema cardiovascular: lesões vasculares periféricas, e em alguns casos gangrena.

Sistema hematopoiético: leucopenia, hemólise intravascular e anemia (arsina) Carcinogenicidade.

Cádmio
Transtornos gastrintestinais, anemia, eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, enfisema pulmonar e doença renal.

Alterações renais são caracterizadas por: lesão no túbulo proximal e posteriormente no túbulo distal e glomérulos.


Chumbo
Transtornos hematológicos, Síndrome encefálica, astenia, transtornos renais, Transtornos gastrintestinais, alterações cardiovasculares e hepáticas, supressão imunológica.

Cromo
Alterações cutâneas, lesões nasais, transtornos renais e gastrintestinais, bronco pulmonares.
Carcinogenicidade: maior incidência de câncer de pulmão.


Manganês
Alterações psiquiátricas e neurológicas, bronquite aguda, pneumonia e psicose maníaco-depressiva.

Mercúrio
Danos neurológicos, psiquiátricos, renais, visuais e dermatológicos.


Alumínio
Demência da diálise, doença de Alzheimer.


Berilio
Pneumonia química aguda, hiper-sensibilidade, beriliose (doença pulmOnar crônica). Existem evidências para o efeito carcinogênico.


Níquel
Carcinogênico do trato respiratório. Gera alergia de contacto (dermatite).


Cobalto
Vômitos, diarréia e sensação de aquecimento do corpo e cardiomiopatias.


Cobre
Doença de Menkes (degeneração do córtex cerebral). Vômitos frequentes (de cor azul esverdeada), hipotensão, coma, anemia hemolítica. Crianças são susceptíveis ao aparecimento de cirrose (hepática).


Ferro
Vômitos sanguinolentos, ulcerações do trato gastrointestinal, acidose metabólica, cirrose (hepática), alterações no sistema sangüíneo.


Selênio
Distúrbio do SNC, incluindo convulsões, paralisia e função motora alterada.


Zinco
Distúrbios gastrointestinais e diarréia.


Bismuto
Perda de apetite, fraqueza muscular, dores reumáticas, diarréia, febre, gengivite e dermatite.

Antimônio
Rinite, faringite, traqueíte, enfisema pulmonar.


Vanádio
Bronquite, broncopneumonia, náusea, vômito, dores abdominais, depressão nervosa..